As rochas soluçam de dor
Meu Deus onde andarás tuas campinas
Hoje nem tudo parece ser o que era antes

Tilintam os rincões
Os peixes borboletam as águas do rio doce
Oh Meu Deus, Deus meu, responde!
Responde este que Te pede em oração!

Daqui destas montanhas o verde soluça
O parto das cabrochas, o brilho da lua
E a loucura dos desterros
As ventanias ecoam pálidas lamúrias
Arrastando cânticos em teus novelos

És tu me provoca risos e calafrios
Soluços módicos, orvalhos roucos e epifanias
Os verões recobram-se dos pesadelos

Nas cavernas protejo-me da escuridão

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