Entrevista com Tizuka Yamazaki

“Você não tem nenhum problema em fazer filmes de indústria. Você gosta?

Filme de indústria é igual novela. Sou convidada para dirigir, eles me dão um roteiro e eu conto aquela história da melhor maneira possível. Tudo o que eu gostaria agora, depois de anos de Gaijin, era pegar uma produção contratada, televisão ou cinema. O Fábio, meu filho, me disse uma coisa curiosa nas filmagens de Gaijin: 'Mãe, sabe que você transita com muito mais tranqüilidade no set do que lá em casa?' Eu fiquei pasma, mas depois vi que o Fábio tem razão. No set transito como se fosse meu lugar. Eu sou bicho de set.”

---> Essa entrevista foi triste. Alguém que já pisou num set deve imaginar o que deva ser um set de uma novela, ou, pior, o set de um filme como Xuxa Requebra. Ainda assim, Ms. Yamazaki pisa nesse set com mais tranqüilidade do que em sua casa. Como deve ser sua casa então? Como uma oriental – e lembremos o que escrevi sobre Ninguém Pode Saber e Casa Vazia – pode dizer isso dessa forma? “O set é minha casa. Aqui me sinto bem” Ficam essa palavras finais.

Comentários

Anônimo disse…
Sem dúvida, uma entrevista bastante triste por parte de Tizuka. Ou seria, antes, uma entrevista lamentável. Por falar nisso, gostei do seu poema a respeito do assunto. Um abraço.

Postagens mais visitadas