Premiação Cannes

A premiação do Festival de Cannes deste ano incentivou o novo em relação ao antigo. Nisso, foi muito melhor que a do ano passado. Este ano, o júri confirmou as tendências e os autores que foram “descobertos” pelo próprio festival. Naomi Kawase e Carlos Reygadas: o novo cinema de autor. E ainda, a grande palma para o cinema romeno. O prêmio foi muito mais para “o novo cinema romeno” que para o Mungiu. Três câmera d´or seguidos (sic) não é pra qualquer cinematografia...

 

Palavras do bestial Rodrigo Fonseca sobre o novo filme da Naomi Kawase:

 

"o filme mais parece campanha publicitária de sabonete, em seu artificial rebuscamento estilístico na abordagem ao périplo existencial de um ancião. Mas Frears e seus jurados gostaram dele. Fazer o quê?"

 

Réplica: Mas Rodrigo Fonseca e seus bestiais companheiros críticos cariocas não gostaram dele. Fazer o quê?

Em jogo, formas de olhar para o cinema.

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